Ainda que sejam temas fascinantes, o que eu quero não é propor uma investigação sobre os mitos, ritos e significados que, especialmente nesta época do ano, nós revivemos e reproduzimos. Os grandes ícones das festas de fim de ano: Papai Noel, o velho capitalista, e Jesus, este cara marginal que até que é pop mas tem a sua sabedoria muito menosprezada nos dias de hoje, dominam a cena. Mas por quê mesmo? "Ah, mas o Papai Noel é só o maior promotor de vendas da história; e eu não sou cristão, para mim essas histórias são apenas metáforas"... Amigo, não subestime as metáforas. Não desperdice toda a mitologia e a ficção do mundo. A mitologia é a mãe da ciência. Mesmo que a filha nasça para matar a mãe, é neste útero incerto que ela é gerada (Imagina isso representado em uma pintura, que pitoresco). Pois é assim que a metáfora e os mitos comunicam. Há sempre intenção ou mensagem. Por isso eu insisto: fique atento ao desperdício das idéias e simbologias. Garimpe as verda