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Mostrando postagens de outubro, 2016

Deprimidos, desajustados e loucos.

Um amigo me confessou sentir-se deprimido, desajustado e sem fé no futuro. Como era de se esperar, eu fui coerente. Usei todo um repertório de bons conselhos: não se desista da vida. Não desista das pessoas. Não desista de você.   Mas veja essa como é essa vida e veja como são essas pessoas que eu digo valerem a  pena...  O que eu aconselhei, na verdade, foi uma violência. Pois é como se eu tivesse dito para que a pessoa respirasse fundo, levantasse e aceitasse tudo o que é absurdo.   Assim que a gente vive... sufocado na negação e na apatia. A gente não pensa. Aprendeu a não fazê-lo porque a conclusão não será boa. Talvez a resposta depois da resposta, seja. Mas a imediata, aquela que um pensamento nem tão profundo pode levar, é a de que estamos muito errados, perdidos, solitários e tristes. Dizer que tudo está bem, que as pessoas são boas, que o mundo é maravilhoso e que cada um é perfeito a seu modo, não irá mudar isso. São placebos com gosto de sal.   Na verdade, não somos perf