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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Bala perdida

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Mesmo quando eu  já nem lembro mais quem eu amo,                                   eu ainda tenho forte este amor! Esta submetralhadora... bala perdida! Uma calamidade que está sempre a ponto de atingir alguém.

Prazer em Discordar!

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   Acho que praticamente todas as pessoas que utilizam as redes sociais têm subgrupos nelas. E é normal que seja assim, pois interesses em comum criam empatia e unem os indivíduos.     No meu caso, antes  de entrar para um grupo do meu agrado, eu adiciono muitas pessoas na minha página. Quem me conhece virtual ou pessoalmente  sabe que não é preciso muito para se ser aceito no meu facebook, que eu admito: tenho usado em excesso!    Entre os meu amigos adicionados tenho todo o tipo de gente. Se já conversamos alguma vez, se já assistiu a um show meu, se já leu algo que escrevi, se um amigo  indicou, se eu vi a foto e não tenho bem certeza de não conhecer ou se temos um número tão grande de amigos em comum que é provável que já tenhamos nos visto ou que venhamos a nos encontrar, então eu o aceito. Primeiro porque é um gesto simpático e toda cortesia pode render bons frutos; segundo porque é vantajoso ter bastante gente para compartilhar eventos ou falar de projetos, independentemen

Deixe que odeiem

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Deixem que berrem os intolerantes, os ignorantes e os violentos... Seu vociferar será a música para nossa dança do amor e da liberdade!

Seco ou Molhado

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     Não tinha horário ou dia certo. Geralmente era um barulho de metal batendo na madeira seca no meio da tarde que anunciava que uma partida de taco logo iria acontecer. Aliás, achar um pedaço de boa ripa, um pé de mesa ou de cadeira velha, já era bom motivo pra se pensar no jogo.      Alguém afinava um cabo com o facão (naquela época se brincava com tudo que era perigoso, e se fazia tudo que não era recomendável às crianças), outro saia à cata de duas latas grandes de azeite usadas, dum tipo que acho que nem se faz mais, enquanto um terceiro procurava uma bolinha de borracha sobrevivente. Se não encontrássemos a bolinha, aí convidávamos o vizinho rico; ele tinha uma caixa cheia delas e o jogo de taco era a única coisa que o fazia largar aqueles brinquedos eletrônicos dos quais morríamos de inveja. O Betinho era mais ou menos como o Kiko do Chaves, e era o único que tinha um taco comprado.       Um aviso repetido de portão em portão, resumia a conversa: “ Vamo jogá taco!