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Mostrando postagens de abril, 2016

3x4

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 Eu tava aqui procurando uma  coisa na minha carteira e deparei com a minha coleção de fotos 3x4. A nova coleção, né! porque a antiga, com muitas fotos velhas de amigos, primos, sobrinhos, eu perdi quando me roubaram uma carteira.   Essa aqui tá no começo. Tem quatro fotos só: a Giovani, parecendo um personagem de mangá,  o Igor (tá bem engraçado o cabelo dele) e do Japa que tá com um enquadramento muito amplo pra uma foto 3x4, mas que tem um efeito legal de luz e sombra. Tem outra, que eu nem sei quem é o cara. Achei do balcão do RU e peguei. Ainda não sei se não conhecer a pessoa torna o item mais ou menos raro, mas enfim, a coleção tá pequena e eu vim aqui no inbox do face pedir pra alguns amigos lembrarem de manterem as fotos nas carteiras pra me entregarem uma hora dessas. Reparei que as cinco primeiras pessoas pra quem eu pedi isso, são pessoas com alguma coisa que eu acho significativa (gente que eu gosto, evidente) mas não só isso... Acho que aquele mesmo lance de colecionar c

A casa da poesia e do silêncio

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Naquela casa morava o silêncio E nesse silêncio, tudo habitava O silêncio era pai de tudo E em todo lugar da casa uma palavra muda vagava Naquela casa habitava a paz do silêncio e no silêncio da paz                                   a poesia habitava.                       

As pessoas perfeitas e suas mãos cheias de pedras.

Acho que seria muito insensível da minha parte não sentir remorso de vez em quando. Acho que seria muitíssima vaidade minha dizer que eu não teria feito nada diferente.     Do mesmo modo, seria simplista demais dizer que está tudo certo desde que eu aprenda com os meus erros.     As coisas são mais profundas do que isso. E mesmo sendo um julgador severo de mim mesmo, eu posso aceitar que, embora eu seja capaz de compreender as minhas falhas, a minha sabedoria nem sempre tem a velocidade para se antecipar aos  meu atos. Sou bom sim; apenas não sou sábio o suficiente.  Parece cômodo, não é? Aceitar o quanto sou falho e usar isso como argumento para justificar todas as coisas condenáveis que já fiz. Mas isso só seria cômodo se eu fosse mau... mas eu não sou! Embora seja tremendamente falho, terrivelmente instável e irremediavelmente imperfeito.  Eu desenvolvi esta espécie de dom para o perdão e, cedo ou tarde, perdoo tudo. Não porque sou bom, mas porque percebi o quanto eu posso ser e

Singelo

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Existe algo no teu laço, no teu braço ou no teu peito Um indescritível efeito no ato de te abraçar Não temos talento pro amor, não tem jeito Mas fico bem satisfeito em poder te apertar! Foto: João Cerbaro (@photogration)
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Eu vi o indiozinho dançando em roda de mão dadas com outro indiozinho, enquanto muito outros indiozinhos cantavam. Eu vi a índia moça chorar ao se ver tão linda no vídeo. E eu vi um cacique que era só sorriso. Eu vi um gato deitado tranquilo no meio da gente, pois gato de índio não tem medo de gente. São tão gentis os índios. Uma gente especial, mas não digo que sejam gente como a gente. São melhores que a gente. E até os bebês caminhavam, sem estranhar, entre as pessoas estranhas. Eu me sinto bem feio perto dos índios. Malicioso, ambicioso e um tanto falso. Eu me sinto meio invasor, meio infrator, meio esperto demais. Eu se fosse índio teria muito orgulho. Mas não sei se esse orgulho pomposo é coisa de índio...Acho que coisa de índio é gentileza.