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Mostrando postagens de agosto, 2015

43º Festival de Cinema. O Glamour e o Barro de Gramado

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  Foi a minha primeira vez no Festival de Cinema de Gramado. Acompanhá-lo assim, como repórter, uma alegria e uma honra. Obrigado Caderno 2 e UNITV!   No  cerne do evento, a produção cinematográfica: a técnica, a crítica, a exposição. As maneiras possíveis de fazer cinema e os resultados alcançados por cada maneira. O  combustível que faz andar esta industria segue sendo a paixão do cineasta. É ela que impulsiona a busca pela captação dos recursos por muitos meios, mas principalmente através das leis de incentivo. Há uma  insistência pela manutenção e o incremento de tais leis e a cobrança constante de um esforço maior especialmente por parte do governo estadual.   Os nossos filmes chegam às telas como as batatas chegam às feiras; onde tanto grandes fazendas quanto pequenas propriedades comemoram qualquer colheita em tempos de seca. O labor é sempre grande em qualquer dos casos e me chamou atenção como um projeto para um longa de menos d...

Só viver. Só estar!

   Vamos ter um tempinho de paz agora. Mas lembrem-se que a paz não dura assim como não dura a guerra. As coisas se intercalam e se eu tive força para as batalhas - e olha, eu fui guerreiro! -  devo ter alguma competência para a quietude e o descanso.     Agora se faz necessário desligar um pouco. O motor tem que esfriar. Ele pode. Já rodou o caminho que devia, ao menos por agora.      Eu juro que não foram meses fáceis. Pelo que eu sinto,  dentro deste ano bem caberiam outros cinco. Tantas foram as coisas que aconteceram. Tenho um ou outro pesar e ainda carrego minha velha cruz. Ela ainda é pesada, mas não me curva. Por isso sou grato!, Não pelas cruz mas pelas mão que se juntam às minhas neste tempo em que a carrego. Firme.      Deus me deu estes bons amigos de agora e me preservou aqueles bons amigos de sempre. Reforçou meu amor por eles. Lutei por coisas que conquistei e lutei por coisas que perdi. Neste cansaço de te...

O Braço da Via Láctea

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Seu nebuloso véu atravessa o firmamento. Nele os meus olhos passeiam. Minha alma se eleva. Então eu sei... sem compreender, eu sei: Agora a eternidade possui também o meu olhar e o meu suspiro! Todo o drama do viver se dissipa. Sou ínfimo e mortal, mas estou em paz. Sinto o arrebatamento e a graça. A surpresa do existir entre as coisas eternas. É o braço da via láctea, Mas eu o percebo como um Deus. Um Deus que se pode ver!