Lá e de volta.


Eu voltei para casa. Para os laços que construí. Sorvo com familiaridade e estranheza estes cheiros e sabores.
Eu deito meus olhos sobre estas paisagens com uma tranquilidade e uma melancolia ímpares. De alguma maneira me sinto oprimido embora me sinta maior...ou é tudo que eu conhecia que ficou menor?
Eu inicio um processo onde eu volto a caber nesta vida. Vida que eu amo. Lugares que eu amo. Pessoas que eu amo... Mas estes, os meus amados, os meus amores, já não são os únicos. Nem sei bem onde acaba minha casa, se é que acaba...
Penso no que são lares, fronteiras, destinos. Penso...
Como é duro ser um só quando há tanto amor para se colher no mundo. E o que será a saudade a partir de agora?
Vou me aconchegando nos melhores abraços, rindo os melhores risos. Aqui eu sou tão eu e sou tão estranho. O eu original mas com novos olhos.
Duas semanas em casa e eu mal respirei, mas suspirei... tanto! Ainda tem tanta saudade para matar, tanta para sentir...
Eu partí, um dia, para ser feliz... E fui! Voltei pelo mesmo motivo e me parece que estou feliz. As agruras da rotina, os rigores do inverno me causam um indisfarçável desconforto, mas eu fui forjado nesse fogo. Eu aprendi a esperar o fim do inverno, sei visualizar as pausas do cotidiano e eu sempre trago um pouco de verão comigo.
É uma temporada de readequação e reencontros, e eu espero o momento, logo após ter visto e curtido todos os outros, eu tenha a oportunidade de reencontrar a mim mesmo. 
Brasil eu to de volta! You better be good to me. 

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